domingo, 13 de junho de 2010

É impossivel viver só sorrindo;

Sempre suspeito desse povo feliz o tempo todo, tem centenas de amigos, e estão sempre apaixonados, parecendo até que vivem em comercial de leite em pó. Oras, hoje em dia nós temos que escolher bem até com quem nós vamos ser simpáticos. É capaz de você se oferecer para ajudar uma velhinha a atravessar a rua, ela tirar uma glock da bolsa e falar “me passa o dinheiro”. Enfão fica a dica, ninguém é feliz 24 horas e não ajude velhinhas a atravessar a rua. ©

Estamos na era do fast-food

e da digestão lenta, do homem grande de caráter pequeno, lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

- Um dia descobrimos;

que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra como pensa muito mais nela. Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável. Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples. Um dia percebemos que o comum não nos atrai. Um dia perceberemos que a pessoa que não te liga é a que mais pensa em você. Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso. Enfim, um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito. O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras. Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.